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O Substituto (2011)

Fonte: Divulgação

Dirigido por Tony Kaye, estreou nos Estados Unidos em 2011, mas só chegou no Brasil em 2013, sem passar pelas telas dos cinemas e indo direto para as locadoras.

O título brasileiro não faz muito jus ao original, “Detachment”, que traduzido é algo como “distanciamento” ou “indiferença”, que é o que o professor substituto Henry Barthes (Adrien Brody) tenta sentir com suas turmas, não se apegar a eles, não criar nenhum vínculo, é justamente por isso que ele escolheu ser professor substituto, porque é passageiro. Por outro lado, acho que o título “O Substituto”, caí bem. Em ambos os nomes, sabe-se que se refere ao professor, só que o primeiro de uma forma mais subjetiva.
No começo tem algumas imagens um tanto quanto documentais em que professores relatam suas experiências na profissão e como eles chegaram nelas. Os relatos variam de sonho de infância a algo que surgiu como pretensão de ser temporário, mas que durou mais do que o planejado. Depois disso, o professor que é substituto, vai narrando, como se contasse sua história para alguém, um período da sua vida em que deu aula por cerca de um mês em um escola pública periférica. Nessa escola, como muitas outras públicas do país e até mesmo muitas brasileiras, vemos a falência do ensino público: professores desmotivados, alunos desrespeitosos, pais que acham que o problema está na escola e/ou no professor mas nunca em seus filhos ou na sua forma de criá-los.
Quando o Henry Barthes chega nessa escola para substituir algum professor nas aulas de literatura do ensino médio, se depara com uma classe, em sua maioria, desinteressada e afrontosa. Ignora os comentários de alguns alunos que só querem atrapalhar sua aula e quando é enfrentado por um deles, que de modo violento pega sua bolsa e a joga no chão, ele diz algo como “Aquela bolsa está vazia, não tem sentimento, está vazia. Também não tenho sentimentos que possa ferir. Ok? Entendo que esteja com raiva. (…) Você não tem razão para agir assim comigo, pois sou uma das únicas pessoas aqui que tenta te dar uma oportunidade”. Aqui mais uma vez, volta o “distanciamento” do título. Mas acredito que é só uma forma de se proteger, e não se apegar para se não ferir. Porque se tem algo que esse professor tem, é sentimento. Não se cala quando uma aluna é agredida verbalmente em sua aula e não permanece indiferente ao sofrimento alheio, ainda que ele tenha que abrir as portas de sua própria casa para uma adolescente que se prostitui, ele o faz, não querendo tirar algum proveito da situação, mas sim porque não consegue se manter impassível diante da dor sem fazer nada. Por isso também, paga uma clínica em que seu avô está internado com Alzeimer. Cuida e se preocupa com ele, mesmo que carregue traumas da infância em que ele tenha uma certa parcela de culpa. É uma pessoa extremamente humana, que não deixa seus problemas pessoais e familiares interferirem nas suas aulas, na sua profissão. Um homem gentil e bondoso.

“Somos todos iguais, todos sentimos dor, todos nós temos um caos em nossas vidas. A vida é muito, muita confusa, eu sei, não temos todas as respostas, mas eu sei que se você deixar rolar tudo dará certo”.

Este filme, que é um verdadeiro tapa na cara da sociedade, e talvez por isso não tenha ido para as telonas, porque filmes assim, que fazem uma crítica ao sistema e expõe como ele age perversamente para que nos sintamos maus nós mesmos, que nos faz pensar, que mostra de forma realista a complexidade humana, não é interessante, não é rentável.

“Acreditar deliberadamente em mentiras. (…)’preciso estar linda para ser feliz’; ‘preciso de uma cirurgia para ficar bonita; ‘preciso ser magra’. ‘famosa’; ‘na moda’. Nossos jovens homens, hoje, foram ensinados que as mulheres são prostitutas, vadias, coisas para serem enganadas, espancadas, esculachadas, envergonhadas. Trata-se de um holocausto. 24 horas por dia, para o resto de nossas vidas. A energia que movimenta trabalha arduamente no nosso emburrecimento até a morte. Então, para nos defendermos e pelejarmos contra esse processo de emburrecimento de nosso pensamento precisamos aprender a ler, para estimular nossa própria imaginação; cultivar nossa própria consciência, nosso próprio sistema de crenças. Todos nós precisamos desta habilidade para defender, preservar nossas vontades próprias.”

O telespectador se envolve na história, se sente realmente tocado por todos os temas abordados: bullying, prostituição na adolescência, situação dos idosos e o principal, a falência do ensino público. Fica um sentimento de impotência, mas também de inspiração pelo ser humano que Henry Barthes é.
A fotografia é linda, os diálogos são lindos, as atuações, indefectíveis e o elenco, excelente. É realmente impactante.
“Quando se anda pelo corredor ou se está na sala, quantos de vocês já sentiram o peso, fazendo pressão para baixo, em vocês? Eu já?”
Só digo uma coisa: assistam!

42 Comentários

  • Responder
    Rafaela Ivo (@vultuspersefone)
    24 janeiro, 2017 em 15:16

    Esse filme é mega lindo! E ao mesmo tempo super angustiante, de tão real que é. Me dá uma dor só de lembrar dele, de ver o quanto a educação tá defasada em vários lugares, ver que gurias novas tem que se sujeitar à prostituição… Enfim, é foda :/

    Beijo, lindona!
    http://www.vultuspersefone.blogspot.com

  • Responder
    Tamires Marins
    25 janeiro, 2017 em 13:34

    Oi, Maria

    Não conhecia esse filme e fiquei abismada por ele não ter sido lançado no cinema. Mas você tem razão, filmes assim não são rentáveis, a grande massa só gosta daquele tipo de filme onde não é preciso pensar… lamentável!
    Me lembrou um pouco um filme que passava muito na sessão da tarde, acho que o nome era Ao Mestre Com Carinho, não tenho certeza se é bem isso.

    Beijo
    – Tami
    http://www.meuepilogo.com

  • Responder
    DESBRAVADORES DE LIVROS
    26 janeiro, 2017 em 00:55

    Olá, Maria.
    Não conhecia o filme, mas você me convenceu completamente. Sem dúvidas quero conferir a obra.
    Conheço bem a estrutura das escolas públicas e sei como muitas vezes o ambiente é desafiador, para o professor e para os alunos. Quero conferir essa realidade também através do filme, pois parece bem abordada. Ademais, o protagonista parece ser ótimo.
    Daria uma chance.

    Desbravador de Mundos – Participe do top comentarista de janeiro. Serão dois vencedores, dividindo 4 livros.

  • Responder
    Unknown
    26 janeiro, 2017 em 16:52

    Puxa vida, no início da leitura estava achando desinteressante, mas após terminar a leitura, gostei bastante e vou anotar o nome do filme para assisti-lo.
    É sempre assim, a sociedade só dá crédito ao que ela quer que as pessoas vejam e assistam.

  • Responder
    Alice Martins
    26 janeiro, 2017 em 16:53

    Oi Maria, tudo bem?

    Eu não tinha conecimento do filme e foi maravilhoso poder conhecê-lo através da sua resenha. Parece ser um filme que contém muitas emoções e que mexe com o psicológico do telespectador, fazendo-o refletir sobre os mais diversos aspectos da vida.
    O ensino está cada vez mais afundando, temos poucos alunos interessados e isto acaba sendo uma das causas que afeta o alto número de professores sem vontade para ensinar. Você citou que o livro não foi para as telonas por desmascarar o sistema falho no qual estamos inseridos e creio que isto seja uma grande verdade. Infelizmente, os "comandantes" não gostam de ver seus erros ou críticas escancarados. É uma pena que esse filme não tenha o reconhecimento que merece e que pouquíssimas pessoas irá assisti-lo. Vou procurar para assistir o quanto antes. Obrigada pela dica valiosa.

    Beijos!

  • Responder
    Unknown
    30 janeiro, 2017 em 14:41

    Olá!
    Eu tive que assistir esse filme para um trabalho de faculdade. É um ótimo filme para pensar, ainda mais com os temas que são abordados. Acho que todos deveriam assistir. Há pessoas que talvez o achem chato de começo, mas é um bom filme com uma boa crítica social, e também envolvendo a educação. Infelizmente, filmes desse tipo de abordagem é evitado passar nos cinemas, o que eu acho injusto. Besterol pode, mas filmes com temática reflexiva não.
    Adorei sua indicação!

    E parabéns pelo blog.

    Beijo, beijos
    relicariodehistoriasma.blogspot.com

  • Responder
    Thai Santos
    3 fevereiro, 2017 em 18:27

    Oie
    Nossa, esse filme parece be profundo e intenso. Gosto de filmes assim, que se passa na sala de aula. Faz um ano que já me formei no ensino médio, mas ainda me lembro de como era estar sentada numa cadeira. Vou procurar por esse filme.
    Bjs

  • Responder
    Ju
    5 fevereiro, 2017 em 19:06

    Não conhecia o filme mas me pareceu ser realmente valioso e impactante. O ensino público está cada vez mais complicado, alunos desmotivados, professores desmotivados, só com muito amor para abraçar essa carreira. Então imagino que a indiferença dele não seja mesmo nada real, imagina, abrir até a casa para uma aluna! Quero ver.

  • Responder
    Daiane
    6 fevereiro, 2017 em 12:37

    Olá, tudo bem?

    Já conhecia de nome esse filme, mais ainda não tive a oportunidade de assisti-lo. Realmente, parece ser um filme impactante, principalmente por abordar temas tão reais. Goste de filmes que passem mensagens, reflexão e crítica; que façam o telespectador pensar e se envolver por seu enredo. Adorei a sua indicação, e assim que possível, erei vê-lo com certeza.

    Beijos,
    Dai | Virando a Página

  • Responder
    Thalita Ariane
    7 fevereiro, 2017 em 10:56

    Olá!
    Não conhecia esse filme, mas como vi poucos filmes de professores, não poderia deixar de colocar esse em minha lista. É maravilhoso quando assistimos algo que conversa com a nossa realidade e impacta de forma positiva em nossas vidas. Sem dúvidas vou assistir.
    Beijos.

  • Responder
    Cila-Leitora Voraz
    7 fevereiro, 2017 em 10:56

    Oi Maria, sua linda, tudo bem?
    Esses filmes sobre professores que fazem a diferença sempre me emocionam. A maioria deles é baseado em histórias reais, não é incrível??? A atuação dele parece ser impecável, com certeza irei ver!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

  • Responder
    Michele Lopez
    9 fevereiro, 2017 em 19:39

    Olá,
    Já ouvi falar do filme, mas ainda não assisti.
    Achei bem interessante a proposta que ele nos apresenta e as críticas embutidas no decorrer da trama.
    Uma pena não ter ido ao cinema, mas tenho que concordar que não seria rentável. Quase ninguém se interessaria para assistir (na minha opinião) o que é muito triste.

    LEITURA DESCONTROLADA

  • Responder
    Saga Literária
    15 fevereiro, 2017 em 11:06

    Olá Maria, tudo bem?

    Já li críticas bem positivas sobre esse filme, o ator Adrien Broody é muito bom, lembro de sua bela atuação em O Pianista. Eu quero de fato ver esse filme, tem uma proposta bem legal. Fico contente que tenha se envolvido com o filme, com a trama!
    Bjuss

  • Responder
    Maria Luíza Lelis
    15 fevereiro, 2017 em 11:06

    Oi, tudo bem?
    Eu já tinha escutado alguns elogios a esse filme, mas acabei esquecendo e não assisti. Parece ser uma história muito tocante e com uma temática forte, mas importantíssima. Além disso, acho o Adrien Brody um ator sensacional, então, já imagino que a atuação dele neste filme deve ser realmente incrível.
    Adorei a sua dica e pretendo assistir ao filme em breve!
    Beijos!

  • Responder
    Unknown
    15 fevereiro, 2017 em 14:30

    Oii
    Esse ator tem uma carreira bem marcante, com esse filme não seria diferente. Mas nunca tinha realmente ouvido falar dele. Quando você comentou sobre ele se fechar pra não se machucar lembrei de um dos meus professores que no fundo queria ser amado por todos, por mais torto que seu jeito fosse.
    Amei sua crítica, e já estou providenciando para que possa assistir o filme em breve.
    Parabéns

  • Responder
    Nina
    15 fevereiro, 2017 em 14:30

    Oii
    Me interessei bastante. também sou professora e por vezes já sofri com o desinteresse em má criação dos meus alunos. Quero ver o filme pois me identifiquei.

    Vícios e Literatura

  • Responder
    Isadora Ferreira
    15 fevereiro, 2017 em 19:53

    Olá,

    Esse título não me é estranho, mas nunca vi o filme. Realmente parece ser um verdadeiro tapa na cara com a proposta apresentada e fiquei interessada em ver. Adorei a crítica!

    http://www.virandoamor.com/

  • Responder
    Unknown
    15 fevereiro, 2017 em 19:53

    Olá, como vai?
    Eu amo esse filme, vou ser professora de literatura (meu sonho) então achei esse filme perfeito, ainda mais porque esse professor fez o diferencial na vidas desses alunos. Precisamos de mais professores maravilhosos dessa forma.
    Beijo
    https://qadulta.blogspot.com.br/

  • Responder
    Faby Souza
    16 fevereiro, 2017 em 02:34

    Olá, tudo bem?
    Eu não conhecia esse livro mas amei a premissa. Alem de ser em um ambiente escolar aborda vários temas interessantes com os quais convivo no dia a dia como professora. Amei a sua dica e irei assistir sim. Parabéns pelo post. Beijos

  • Responder
    fabdosconvites
    16 fevereiro, 2017 em 02:34

    Com certeza é um filme com muitas vertentes importantes e que levam a reflexões. Não vi ainda, mas vou deixar anotado.
    Bjs

  • Responder
    Carla
    16 fevereiro, 2017 em 02:34

    Oi, Maria!
    Nunca tinha ouvido falar desse filme, obrigada por escrever sobre! A gente acha que só as nossas escolas possuem esses problemas ou que eles são mais graves aqui, mas a verdade é que o ensino anda em crise em muitos lugares. Filme importante, que fala de temas que precisam ser debatidos. Vou procurar para assistir.

    Beijos, Entre Aspas

  • Responder
    Beatriz Andrade
    16 fevereiro, 2017 em 02:34

    Eu me lembro desse filme e adorei ver uma postagem sobre ele, também acho que ele seja um verdadeiro tapa na cara da sociedade e deveria passar nas escolas.

  • Responder
    Nay Sartor
    16 fevereiro, 2017 em 02:34

    Oie! Tudo bem?

    Já ouvi falar desse filme, até porque conheço o nome de algum lugar, vou com certeza procurar ele para assistir, gosto de filmes que nos mostrem a realidade nua e crua e principalmente que tratem de assuntos como bullying etc dica mais que anotada!

    Bjss

  • Responder
    No Conforto dos Livros
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Olá!! 🙂

    Eu não conhecia este filme, mas so tenho reparado nos mais atuais, agora que me começo a interessar mais com filmes.. 🙂

    Bem, acho ótimo que seja tao envolvente e que tenahs gostado assim tanto, assim como que se tratem de temas tao delicados! Vou procurar!

    Boas leituras!! 😉
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

  • Responder
    Poesia na alma
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Concordo com você, acho que o título cai muito bem. sou professora e compreendo o fato de ele querer o distanciamento, não é fácil. Acho que esse é um filme que preciso assistir, adorei a dica e está anotada. aliás, aprecio vir ao teu blog.

  • Responder
    Morgana Brunner
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Oiii Maria, tudo bem?
    Infelizmente eu realmente não adoraria assistir esse filme, não gosto muito desse gênero por mais que tenha uma história importante e envolvente, vou indicar para o meu tio que vai amar! Ótima postagem.
    Beijinhos da Morgs!

  • Responder
    Natasha Chanoski
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Olá, tudo bem??

    Eu nunca assisti esse filme, mas eu amei a indicação!
    Ele aborda realmente muitos assuntos delicados e importantes… Deve ser um filme lindo de ser visto 🙂
    E realmente, o título em português realmente caiu bem… Até que enfim né! Que geralmente é uma coisa meio nada a ver hehe

    XOXO
    umnovo-roteiro.blogspot.com

  • Responder
    Maria Valéria - Na Literatura Selvagem
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    esse filme é maravilhoso,aquele desfecho foi visceral… a atuação de Brody mais uma vez me deixando perplexa… esse homem é maravilhoso no que faz… sem contar o próprio enredo… fiquei aos soluços no fim do filme…

  • Responder
    Amanda
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Oi, tudo bem?
    Eu já tinha assistido a uma cena muito legal que se popularizou nas redes sociais e lembro-me que queria saber o nome do filme e não encontrava. E aqui está você para me dar a resposta, haha! É uma pena que esse filme não tenha ido para as telas, ele realmente me parece ser impactante e deve ser incrível a forma que o filme aborda os temas tão importantes, como a falência do ensino público. Adorei a sua análise e com certeza irei assistir!

    Beijos! ♥

  • Responder
    Thaís
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Oieee
    Aaaa adorei a resenha. Ainda não tinha ouvido falar desse filme mas agora já quero ver o mais rápido possível.
    Adorei a temática dele e me identifiquei demais, já que dediquei 10 anos à salas de aula e acredito que passei por alguns percalços da profissão e também alguns prazeres e ensinamentos.
    Dica anotada e com certeza verei logo!
    Bjo

  • Responder
    Cia do Leitor
    17 fevereiro, 2017 em 01:23

    Olá!
    Não assisti esse filme, e nem o conhecia. quando vi o título cheguei a pensar no filme com o mesmo nome: O Substituto do ano de 1996 protagonizada por TOM BERENGER. Que tem a mesma pegada e é mais violenta por se tratar de escolas com alunos delinquentes.
    Vou procurar esse novo na net pra assistir.
    Abs
    Ni
    Cia do Leitor

  • Responder
    Maria Ferreira- Impressões de Maria
    17 fevereiro, 2017 em 01:25

    Oi Amanda!
    Também foi assim que fiquei sabendo do filme: pelas redes sociais! Vi um trechinho só e me encanei, então fui procurar o filme completo.
    Abraços.

  • Responder
    Maria Ferreira- Impressões de Maria
    17 fevereiro, 2017 em 01:26

    Oi Maria Valéria!
    A atuação do Brody é realmente ótima!
    Também chorei muito assistindo a esse filme!
    Abraços.

  • Responder
    Ana Caroline Santos
    17 fevereiro, 2017 em 20:09

    Olá, tudo bem? Eu lembro que assisti na época que chegou logo aqui e concordo com você. O filme de certa maneira nos toca demais e nos deixa influenciar também pela vida do personagem principal. Eu comecei ele não esperando muita coisa, mas foi uma bela surpresa. Ótima resenha!
    Beijos,
    diariasleituras.blogspot.com

  • Responder
    Driely Meira
    18 fevereiro, 2017 em 00:21

    Oiee Maria ^^
    Acho que ainda não conhecia este filme, mas achei a premissa dele muito interessante, e um tanto parecida com a de outro filme que eu vi uma vez (agora não vou conseguir lembrar o nome dele *-*). Gostei, vou ver se consigo vê-lo logo. Filmes "tapa na cara da sociedade" são incríveis, não?
    MilkMilks ♥
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

  • Responder
    Unknown
    20 fevereiro, 2017 em 01:24

    Oi. Tudo bem?
    Começo o meu comentário com uma lamentação. É uma grande pena que esse filme não tenha ido para o cinema. Um filme como esse, com uma história incrível e que proporciona grande reflexão. Eu ainda não vi o filme, mas, com certeza, depois de ler a sua resenha e ver o trailer, não vou deixar de assistir. Tenho certeza que vou gostar pela temas trabalhadas sobre o ambiente escolar e, principalmente, pelo caráter tão humano do personagem principal. Muito obrigado pela dica. E continue fazendo resenhas tão boas como essa.
    Abraço!

  • Responder
    Unknown
    20 fevereiro, 2017 em 01:24

    Oi, tudo bem? Ainda não conhecia o filme, mas me interessei ligeiramente pela premissa. Concordo plenamente que esse tipo de livros que dão ''tapa na cara da sociedade'' geralmente passam batidos justamente por trazer verdades sobre vários temas da sociedade. Vou anotar a dica, beijos.

  • Responder
    Catharina M.
    22 fevereiro, 2017 em 19:11

    Oie
    Que pena que o filme não foi para o cinema pois vi muitos elogios sobre e estou muito curiosa, parece ser uma historia incrível que nos leva a refletir, sua resenha me convenceu muito a ver então está na lista

    beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

  • Responder
    Priscila Alexandre
    28 fevereiro, 2017 em 10:29

    Acho que cheguei a ver algo desse filme, mas não lembro se o assisti de fato.

    Não sei muito o que comentar, acredito que de fato esse é um filme para tocar nosso íntimo e nos fazer pensar sobre tudo o que temos praticado. Ele é só um professor substituto que tenta ofertar o que tem de melhor para seus alunos, sme julgá-los. O que nós fazemos por aqueles que estão ao nosso redor, sem esperar nada em troca? Sem ligar para nossas feridas? Acredito que ele fez isso, só vendo o trailer…

    Parabens pela resenha.

    Abraços!
    http://www.asmeninasqueleemlivros.com

  • Responder
    Srta. Bookaholic
    1 março, 2017 em 18:17

    Olá, tudo bem?
    Eu confesso que não tenho o hábito de ver muitos filmes e que não conhecia esse, mas conforme fui lendo sua crítica fui ficando cada vez mais curiosa. O professor parece ser uma pessoa muito bondosa mesmo e é compreensível ele querer se manter distante, né? Gostei muito dos temas que o filme aborda e imagino que deve ser realmente interessante acompanhar tudo. Enfim,obrigada pela dica, vou tentar ver.

    Beijos :*

  • Responder
    Salvattore Mairton
    4 março, 2017 em 19:08

    Oláaa, como vai?
    Eu vi esse filme recentemente, e é como você disse conseguimos nos envolver tanto com a trama que ficamos torcendo ou mesmo nos emocionando com algumas cenas e personagens trazidos no filme. Gostei de você resgatar este filme, que tem muita qualidade e merece ser assim divulgado, ainda mais com esta resenha tão bem escrita.

  • Responder
    Livreando
    7 março, 2017 em 02:42

    Já me indicaram esse filme é todos falam o quão maravilhoso ele é. Uma pena filmes assim não ter um alcance maior de público em termo de divulgação de salas, mas nada melhor do que resenhas assim para o os trazer mais informação.
    Vou procurar e finalmente assistir. Espero me envolver com a história.
    Bjim!
    Tammy

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