“A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e de manter a fidelidade. Mas quando a situação é oposta pode-se sempre fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá cometido ao escolher os assessores”.
Sem categoria
Maquiavel foi um Príncipe?
Postado em 21 abril, 2014Respondendo a pergunta do título, não. Maquiavel não foi um príncipe. Ele foi o que se pode chamar de funcionário público. Nasceu no dia 3 de maio de 1469, na cidade de Florença, Itália. Foi chanceler, secretário e diplomático. Sua biografia diversas vezes confunde-se com a história política da Itália.
Seu livro “O Príncipe”, é um pequeno manual para governantes e pessoas que almejem alcançar ou permanecer no poder. É, sem dúvidas, um livro de estratégias muito valioso, que pode ser usado, com poucas restrições, até nos dias atuais. Maquiavel o dedicou à Lourenço II, duque de Urbino, que não soube aproveitar o livro.
Príncipe, na obra de Maquiavel, é o governante do Estado. Maquiavel defende a ideia de que para se manter no poder é preciso fazer com que os poderosos estejam do seu lado. É aquela velha história, manter os amigos por perto e os inimigos mais perto ainda.Segundo Maquiavel, “os fins justificam os meios”.
O caráter de uma pessoa pode ser julgado de acordo com os amigos que ela te. È como diz o ditado “diga-me com quem tu andas que te direi quem és”. Já na obra maqueaveliana, a linagem de um príncipe sempre vai estra refletida em seus auxiliares. Como podemos observar no trecho a seguir:
Mesmo tendo sido escrito no período do Renascimento, os ensinamentos de Maquiavel podem ser usados nos dias atuais. E só formos para pensar, perceberemos que são. Principalmente na política.
Agora, alguns quotes do livro:
“Comete um erro quem pensa que entre as altas personalidades seja possível fazer esquecer antigas ofensas com novos benefícios”.
“De fato, o modo como vivemos é tão diferente daquele como deveríamos viver, que quem despreza o que se faz e se atém ao que deveria ser feito aprenderá a maneira de se arruinar, e não a defender-se”.
“(…) Ninguém deveria jamais permitir ser derrubado só por acreditar que há alguém disposto a levantá-lo”.
“A guerra é justa para aqueles a quem é necessária; e as armas são sagradas quando nelas reside a última esperança”.
2 Comentários
Soraya Abuchaim
22 abril, 2014 em 12:43Minha lindíssima amiga! Voltei 🙂
Obrigada pela sua visita!
Acho que você já sabe meus motivos, mas senti uma falta imensa de você, e desse blog lindo, claro!!
Estou mais devagar que nunca, mas pelo menos não vou deixar de te prestigiar!
Beijos
http://www.meumeiodevaneio.com.br
Unknown
22 abril, 2014 em 23:03Oi! Nunca tinha visto esse livro. Me interessei, pois estou querendo ler cada vez mais clássicos e esse parece ser ótimo. Melhor ainda é que ele é da Martin Claret e os livros dessa editora são baratos, rs.
Beijos,
Letícia
http://www.odomdaescrita.com.br/2014/04/parceria-uniao-dos-autores.html